Residências de criação

Clementine Telesford & Lisard Tranis (Barcelona, Espanha)

Belo Horizonte, MG
CRIAÇÃO

Belo Horizonte, MG / Brumadinho, MG
APRESENTAÇÕES

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Durante uma residência de uma semana com bailarinos profissionais locais, Clementine Telesfort e Lisard Tranis partilharão a sua linguagem artística numa pesquisa em colaboração com os bailarinos. O resultado desse processo culminará em uma peça de cerca de 10 minutos a ser apresentada em Belo Horizonte e Brumadinho. Os dois artistas colaboram juntos desde 2019 em criações cênicas, com foco no movimento e na expressão corporal como ferramenta de comunicação. O seu ponto de encontro reside no interesse de investigar estados corporais que levam à corporificação de imagens, personagens e histórias. A pesquisa física que compartilham baseia-se na prática de duos e da improvisação como ferramentas para a criação de material coreográfico. No imaginário comum que construíram, partem da curiosidade de explorar a atenção como instrumento dramatúrgico, uma ode à presença, que os leva a criar obras onde o cotidiano dá origem à poética do subconsciente.

Renato Vieira
(Rio de Janeiro, RJ)

Curitiba, PR
CRIAÇÃO

Florianópolis, SC / Curitiba, PR
APRESENTAÇÕES

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A oficina de dança contemporânea ministrada pelo coreógrafo Renato Vieira, durante a residência artística do projeto Dança em Trânsito, tem como principal objetivo potencializar a criatividade e estimular o desejo de criação artística. Através de um enfoque prático e teórico, a oficina visa apoiar os profissionais na construção de pontes entre técnica e habilidades de composição, proporcionando-lhes conhecimento para identificar e explorar diferentes gêneros de composição. Durante o processo criativo, as questões cênicas serão aproveitadas como oportunidades para uma reflexão nos bailarinos sobre criação artística, destacando o aspecto comunicativo da dança como linguagem. Além disso, a oficina abordará técnicas da dança contemporânea e outras modalidades, baseando-se na concepção do corpo em movimento. Os participantes serão convidados a explorar diversas dinâmicas do movimento e qualidades de movimentação, como fragmentação, continuidade, dimensionamentos e redimensionamentos, trabalhando em diferentes planos e direções. A ênfase dada será na consciência corporal refinada, levando-os a expandir suas possibilidades expressivas por meio do movimento. Ao final da oficina, os participantes terão adquirido ferramentas práticas e conceituais para enriquecer sua prática artística, e explorar novas abordagens criativas na dança contemporânea.

Fernando Roldan Ferrer
& Filippo Domini (Catânia, Itália)

São Paulo, SP
CRIAÇÃO E APRESENTAÇÃO

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MODEM é a linguagem coreográfica desenvolvida por Roberto Zappalà para a Compagnia Zappalà Danza. O conceito da oficina está contido em “Omnia Corpora”, ensaio escrito pelo próprio coreógrafo com considerações e reflexões sobre sua abordagem à coreografia e reunindo notas e princípios sobre a construção de suas criações. A parte mais física do laboratório, dirigida por Roberto Zappalà, consiste em capacitar o corpo e a mente através de um trabalho poderoso e muscular. A linguagem do coreógrafo assenta-se em critérios simples: a ligação ao fluxo e às harmonias que o corpo desenvolve, graças a uma metodologia assente na interação e contaminação do grupo. Articulações e seções do corpo são selecionadas e estimuladas através de um processo que visa explorar as inúmeras possibilidades dos membros, a fim de investigar, reimaginar e multiplicar o potencial interno do corpo. O corpo visceral é um elemento-chave na obra de Zappalà, assim como o instinto que identifica uma aparente imperfeição. Instinto e imperfeição, juntos, são valores agregados ao movimento no vocabulário do coreógrafo.

Michael Getman
(Tel Aviv, Israel)

Brasília, DF
CRIAÇÃO E APRESENTAÇÃO

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Durante a residência, iremos nos aprofundar nas complexidades do nosso corpo e na sua impressionante capacidade de adaptação e expressividade. Exploraremos como o significado é gerado por meio de ações, gestos, palavras, movimentos e pensamentos, criando uma fisicalidade expressiva e apaixonada. Juntos, iremos aquecer usando diferentes abordagens somáticas ao movimento e articular a atenção e a consciência através de várias tarefas, estruturas e materiais definidos, melhorando o nosso conhecimento coletivo do corpo em movimento e aguçando a nossa consciência mental da sua expressão. Além disso, estenderemos a exploração ao repertório de aprendizagem da obra First Things, onde as relações entre palavras, gestos e pensamentos refinam nossa compreensão de reconhecimento, expressão, representação e virtuosismo mental/físico - a mente como motor físico e o corpo como uma força pensante. Os participantes descobrirão potencialidades dentro destes elementos, moldando as suas experiências atuais. No final, os dançarinos apresentarão um resultado de aproximadamente 15 minutos.

Salia Sanou
(Léguéma, Burkina Faso)

Rio de Janeiro, RJ
CRIAÇÃO E APRESENTAÇÃO

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Em cada vida, para cada ser, o amor é essencial; para além da natureza sentimental e íntima, irriga a nossa vida, os nossos desejos, os nossos prazeres e, de forma mais geral, a nossa relação com os outros e com o mundo. O tema do amor oferece a possibilidade de apresentar pinturas sobre diferentes questões da vida cotidiana que podem incluir a dimensão íntima, mas também todas as situações que mobilizam energia, compromisso, impulsos e movimentos. Para dançar o amor eu poderia, portanto, contar com temas como o amor ao próximo, o amor à própria pátria (aqui ou a de outro lugar), o amor ao trabalho, o amor a um hobby preferido como a culinária, o esporte, a fotografia, a música... Caberá a mim ouvir cada intérprete para recolher o material que me permitirá construir pinturas de corpos e imagens de forma muito livre com os participantes, produzindo assim uma tensão, uma emoção, para partilhar com o público. Os estados corporais serão o fio condutor do projeto: permitir a expressão de cada pessoa da forma mais simples possível. Que ela ou ele possa evocar um momento de sua existência, uma experiência feliz ou dolorosa... A proposta da dança surgirá dos estados do corpo atravessados, e a improvisação alimentará o trabalho de composição. Com os participantes, favorecerei a autenticidade, a parte do outro, de "si mesmo" como testemunho da própria presença, do olhar e da partilha de um tempo de encontro.

Marcia Milhazes
(Rio de Janeiro, RJ)

Salvador, BA
CRIAÇÃO E APRESENTAÇÃO

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Conversa com o movimento
Marcia Milhazes incorpora diferentes técnicas de aprendizagem em suas aulas, para pensar o conjunto de inteligência física, cinestésica, intelectual e emocional que o corpo como objeto de arte exige. Uma conversa prática-teórica, na busca de experimentos corpóreos que servirá para despertar, desenvolver frases dinâmicas, fluidas, vivenciando a complexidade que reside no movimento, o pensar a criação artística, a percepção e conexão sólida com o espaço interno-externo, a dança-arte como natureza cênica, onde o corpo sujeito se transforma num especial campo livre de conhecimentos.

Diego Pazó e Lucia Burguete
(Pamplona, Espanha)

Belém, PA
CRIAÇÃO E APRESENTAÇÃO

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Esta chamada de residência tem como objetivo encontrar 4 a 7 bailarinos para criar um trabalho de grupo de até 15' de duração em 5 dias para ser apresentado no Festival Dança em Trânsito 2024. Queremos co-criar com os bailarinos, dirigindo o trabalho, mas inspirando-se em sua fisicalidade e imaginação. Procuramos bailarinos profissionais ou semiprofissionais, com experiência em dança contemporânea, familiarizados com improvisação, duos e trabalhos de chão. O ponto de partida do trabalho é explorar o terreno comum entre a natureza e a humanidade através da ideia dos quebrantahuesos, uma espécie de abutre que lança suas presas do ar para quebrar-lhes os ossos. Estamos esperando por você!